reurbanização do vale do anhangabaú rosa kliass, jamil kfouri, jorge wilheim são paulo sp, brazil

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Reurbanização do Vale do Anhangabaú (1981-1991); Jorge Wilheim; Rosa Kliass; Jamil Kfouri; colaboradores: Carmen Lydia (arquiteta colaboradora), Jonas Birger (arquiteto colaborador), Marcelo Martinez (arquiteto colaborador), Maria Lucinda Aguiar (arquiteta colaboradora), Michel Gorski (arquiteto colaborador); cliente: EMURB / Prefeitura Municipal de São Paulo; área: 8 hectares; concurso promovido por: IAB-SP #centroSaoPaulo #LAMA-SP
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#centroSaoPaulo #LAMA-SP
Em 1981 a Prefeitura enfrentava o problema de alguns atropelamentos de jovens afoitos atravessando o Vale do Anhangabaú que se havia tornado um caudaloso rio de veículos, percorrendo o importante eixo norte-sul da cidade. Um milhão de pedestres era canalizado para sua travessia pelo Viaduto do Chá, enquanto o vale permanecia território do automóvel. Júlio Moreno, então repórter do Jornal da Tarde sugeriu ao prefeito Reinaldo de Barros a realização de um concurso público para encontrar a melhor solução possível, superando as polêmicas geradas pela eventual construção de inúmeras passarelas. Sob os auspícios do IAB, realizou-se o concurso, com 153 inscritos e 93 projetos entregues.

Para a elaboração do projeto, foram convidados Rosa Kliass e posteriormente Jamil Kfouri para integrarem a equipe como paisagistas. No escritório trabalhavam naquele ano Jonas Birger e Michel Gorski. Embora o diagnóstico da situação não fosse difícil, o desafio era identificar a essência do problema: a reconquista para os pedestres de vasto espaço central então totalmente ocupado pelo trânsito de veículos que nem sequer demandavam o centro, pois estavam de passagem: 12.200 veículos por hora. Havia um enorme desperdício de espaço desfrutável! A solução era a criação de um parque de 8 hectares para uma população usuária do centro de cerca de 2 milhões. Espaço bonito e digno, com acesso direto a duas estações de metrô, a ser cruzado em todos os sentidos, com liberdade, capaz de receber atividades, espontâneas ou organizadas, de todo tipo. Em uma extremidade foram agrupados os ônibus previstos debaixo de uma laje que deveria servir de praça elevada no eixo do vale e a entrada, pelas avenidas 23 de Maio e 9 de Julho, se fazia sob dois arcos funcionando de passarela para alcançar a cobertura da estação de ônibus. Foram propostos creches e sanitários ao lado das 2 estações de metrô e um café, ao lado de um conjunto de repuxos, na então confluência da avenida São João, no sítio da antiga Praça do Correio.

Para criar este espaço recorreu-se ao afundamento do fluxo de trânsito, garantindo a ligação norte-sul. Todos os problemas diagnosticados, mormente os de tráfego, foram resolvidos, resultando em pranchas de desenho bastante detalhadas.

Na opinião do arquiteto, a simplicidade, a solução “óbvia”, é que lhes garantiu a vitória, pois foram os únicos a enxergar o óbvio. Jorge Wilheim

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design and development:
nu [nudesign.com.br]